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Mato Grosso pode colher um recorde de 34 milhões de toneladas de soja, diz Imea

Segundo entidade, a razão para o aumento de 4,6% ante a safra anterior foi o incremento de área e clima favorável. A produtividade média também deve ser a maior da história!

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Produção recorde de soja é esperada em Mato Grosso. Foto: Pedro Silvestre

Com o avanço da colheita da soja no estado, que atinge 26,6% da área de 9,8 milhões de hectares, o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) reafirmou o otimismo em relação a produção e agora espera um recorde de 34 milhões de toneladas de soja, 4,6% superior aos 32,5 milhões de toneladas da safra 2018/2019.

Essa é a terceira estimativa para a safra de soja 2019/2020 do estado. “A atualização reforça o movimento de aumento da área semeada e produtividade, consequência da conversão de áreas de pastagem e das condições climáticas favoráveis nesta temporada, que elevou a expectativa de produção.”

A área atual de 9,82 milhões de hectares, representa um aumento de 1,63%, em comparação à temporada anterior. Dentre as regiões que apresentaram maior expectativa de incremento de área, destacam-se a região norte, com um aumento de 10,70%, a região nordeste (1,97%) e a noroeste (1,90%).

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“O crescimento da área semeada é decorrente, principalmente, da conversão de áreas de pastagem em agricultura, movimento que vem se intensificando nos últimos anos nessas regiões características de pecuária”, afirma a entidade.

Apesar do atraso na semeadura da soja, devido a falta de chuvas a entidade afirma que posteriormente, “ocorreram volumes adequados de precipitação na maior parte das áreas de soja e nos momentos mais exigidos pela cultura, no florescimento e enchimento de grãos, além da boa incidência de sol durante o ciclo da oleaginosa, o que vem gerando boas produtividades nas lavouras já colhidas no estado.”

Sendo assim, o levantamento com os agentes de mercado indicou uma alteração da produtividade esperada para a safra, que agora passa a ser de 57,71 sacas por hectare, aumento de 2,97% em relação à safra anterior. “Se consolidada, esta deve ser a safra de maior rendimento da história de Mato Grosso”, afirma a entidade.

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