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Mato Grosso tem ainda 10,8 milhões de toneladas de milho para negociação

Preços do cereal estão em queda, redução foi de 12% em relação ao mês de junho, segundo boletim do ImeaCom a colheita do milho em Mato Grosso realizada em 20,7% da área, os preços continuam caindo. Assim, os contratos estão sendo firmados pontualmente, devido aos preços pouco atrativos, segundo o último boletim do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Até o início do mês de julho, a comercialização do milho de Mato Grosso chegou 30,2% do cereal comprometido, do montante de 15,4 milhões de toneladas que se estima produzir. Durante o mês de junho, a cotação média do grão no Estado foi de R$ 13,25/sc, queda de 12% quando comparada ao mês anterior. Assim, o preço médio ponderado pela comercialização foi reduzido para R$ 14,58/sc.

O atraso em relação à comercialização até o mesmo período de 2013 é de 4,1 p.p. devido ao ritmo lento das negociações nesta temporada. O que reflete os preços baixos ofertados pelos mercados internacional e interno. Dessa maneira, restam ainda 10,8 milhões de toneladas para negociação, volume que pesa ainda mais sobre as cotações do cereal. 

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Estados Unidos

O relatório trimestral de estoque de grãos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado nesta semana, trouxe dados que pressionaram as cotações do milho no mercado internacional e interno. De acordo com o Departamento, os estoques norte-americanos do cereal em junho foram de 97,89 milhões de toneladas, volume 39% superior registrado no mesmo período do ano passado.

A área semeada de 37,09 milhões de hectares foi maior do que as expectativas do mercado, apesar de 4% inferior, em relação à área da safra 2013/14. O recuo de preços característico da entrada de produto no mercado interno durante a colheita foi agravado pelos altos estoques norte-americanos de milho, tornando o preço disponível do cereal no Estado matogrossense no dia 1º de julho o menor desde o início de novembro de 2013. Assim, tanto os preços disponíveis do milho, quanto a expectativa de preços para o próximo ano, são preocupantes. Valores abaixo dos custos assombram mais uma vez os produtores do Centro-Oeste. 

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