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Mato Grosso tem custo de escoamento de grãos mais alto do planeta

Terminal portuário de Santo Antônio das Lendas pode mudar esta realidadeA cidade histórica de Diamantino, no médio-norte matogrossense, ainda conserva os antigos casarões. O primeiro ciclo de riqueza está no nome: diamantes e ouro. Hoje, são a soja e o milho que trazem novas divisas para o município, ocupando uma área de 400 mil hectares. Porém, os custos de escoamento de grãos do Mato Grosso para os portos de Santos e Paranaguá pesam no bolso dos produtores e fazem com que o Mato Grosso tenha o custo  mais alto do planeta. No comparativo com os paranaenses, o frete

Em 2013, o gasto foi de US$ 145,00 por tonelada. No Paraná, o custo é de apenas US$ 42,00. Na comparação com os concorrentes americanos e argentinos, a diferença para enviar a soja até a China também é grande. Nos Estados Unidos, do campo ao embarque, a tonelada custa US$ 71,00, na Argentina, esse valor passa para US$ 102,00, enquanto no Mato Grosso, são gastos US$ 190,00 por tonelada.

Para mudar essa realidade, o movimento Pró-Logística apresentou aos produtores da região as novas perspectivas para o escoamento da safra de grãos, por vias terrestre e fluvial. Através da estação de transbordo de carga de Santo Antônio das Lendas, na cidade de Cáceres (MT), fronteira com a Bolívia, os custos com transporte devem ser reduzidos em até 30%.

A ideia é de que as cargas sejam levadas até o estuário do Prata, onde há portos internacionais na província de Santa Fé e Rosario, na Argentina, e o de Nueva Palmira, no Uruguai. Essa perspectiva deve beneficiar produtores que ficam em um raio de até 400 quilômetros do terminal fluvial de cargas. O que pode estimular o aumento na área de soja da região oeste, onde a pecuária ainda domina.

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