Em entrevista, Lopes afirmou que uma das ênfases da empresa, em um processo de mudança iniciado há um ano, é reforçar seus portfólios de pesquisas em áreas críticas, consideradas importantes, como é o caso do setor sucroenergético.
Ele explicou que o principal pilar da pesquisa para o setor sucroenergético é fortalecer a pesquisa voltada para a cana-de-açúcar e também outras alternativas de matéria-prima que deem flexibilidade e aumentem a capacidade de superar o problema de produção limitada durante a entressafra, neste caso com o sorgo sacarino. Ele diz que o setor pode dar uma grande contribuição na busca de outras alternativas, pois o futuro está nas biorrefinarias e no uso de biomassa para as mais variadas finalidades, a “economia verde” e “química verde”.
Além de priorizar as pesquisas voltadas para o setor sucroenergético, ele elencou outra meta.
– A outra grande prioridade é que o Brasil precisa conhecer mais a sua base de recursos naturais. Nós temos que fortalecer o trabalho de pesquisa em monitoramento por satélite – disse.
Durante a posse, Mendes Ribeiro Filho, disse esperar que a gestão do engenheiro agrônomo marque uma aproximação entre a Embrapa e o ministério.