? Nós demos uma calibrada em todas as modalidades de apoio nessa área. O Pronaf AgroEcologia passa de R$ 50 mil para R$ 130 mil a capacidade de investimento. Ele pagava em até oito anos, agora os agricultores vão poder pagar em até 10 anos, com até três anos de carência. Outros exemplos são o Pronaf Eco, Pronaf Semiárido, Pronaf Floresta. Todas essas modalidades dialogam com a questão da sustentabilidade ? afirma Campos.
O Pronaf Semiárido deve aumentar o limite de financiamento de R$ 10 mil para até R$ 12 mil. O Pronaf Eco aumenta o limite de financiamento de R$ 6,5 mil para até R$ 8 mil por hectare, limitado a R$ 80 mil por beneficiário em uma ou mais operações. Também está previsto aumento de R$ 500 para até R$ 600 por hectare da parcela de pagamento da mão de obra entre o segundo e o quarto ano de implantação do projeto. No Pronaf Floresta, o limite de financiamento de até R$ 20 mil passa a vigorar em todas as regiões do país.
Segundo Campos, o governo quer dar mais segurança para quem produz alimentos. O Seguro da Agricultura Familiar (Seaf) passa a cobrir até R$ 4 mil da renda mais 100% do valor financiado pelo Pronaf Custeio.
Confira as informações do repórter Ricardo Cunha:
Linhas de investimentos
Pronaf AgroEcologia é uma linha para o financiamento de investimentos dos sistemas de produção agroecológicos ou orgânicos, incluindo-se os custos relativos à implantação e manutenção do empreendimento.
Pronaf Eco é uma linha para o financiamento de investimentos em técnicas que minimizam o impacto da atividade rural ao meio ambiente, bem como permitam ao agricultor melhor convívio com o bioma em que sua propriedade está inserida.
Pronaf Floresta é um financiamento de investimentos em projetos para sistemas agroflorestais; exploração extrativista ecologicamente sustentável, plano de manejo florestal, recomposição e manutenção de áreas de preservação permanente e reserva legal e recuperação de áreas degradadas.
Pronaf Semi-Árido é uma linha para o financiamento de investimentos em projetos de convivência com o semi-árido, focados na sustentabilidade dos agroecossistemas, priorizando infraestrutura hídrica e implantação, ampliação, recuperação ou modernização das demais infraestruturas, inclusive aquelas relacionadas com projetos de produção e serviços agropecuários e não agropecuários, de acordo com a realidade das famílias agricultoras da região Semiárida.