Nessa base de comparação, foi registrada queda de 18,1% nas vendas de manufaturados, principalmente açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro e aço e óleo de soja em bruto. As vendas de básicos também caíram 15,1%, com destaque para minério de ferro, petróleo em bruto, soja em grão, carne de frango e suína, fumo em folhas, milho em grãos e minério de cobre. Também foi registrada queda de 5,4% nas exportações de manufaturados, com redução maior nas vendas de automóveis de passageiros, autopeças, açúcar refinado, aparelhos para terraplenagem, polímeros plásticos, veículos de carga e tratores.
Enquanto isso, as importações somaram US$ 5,705 bilhões no período, com média diária de US$ 1,141 bilhão, o que representou um incremento de 22,5% sobre a média registrada até a terceira semana do mês (US$ 931,3 milhões). Segundo dados do MDIC, houve aumento com as compras de combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, automóveis e partes, químicos orgânicos e inorgânicos, adubos e fertilizantes, farmacêuticos e plásticos e obras.
No acumulado do mês, até dia 25, as exportações somam US$ 17,897 bilhões, com média diária de US$ 1,118 bilhão, o que representa um aumento de 24,7% sobre o montante registrado em setembro do ano passado (US$ 896,8 milhões). Neste comparativo, as exportações das três categorias de produtos registraram aumento.
No caso dos semimanufaturados, o aumento foi de 34,8%, com expansão maior para o óleo de soja em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, ouro em forma semimanufaturada, couros e peles, açúcar em bruto e celulose. Entre os básicos, o aumento foi de 31,7%, com destaque para soja em grão, milho em grão, café em grão, fumo em folhas, petróleo em bruto, minério de ferro e carne de frango. As vendas de manufaturados tiveram aumento de 11,7%, com destaque para polímeros plásticos; máquinas e aparelhos de terraplenagem, tratores, partes de motores para veículos, autopeças e veículos de carga.
Na comparação com agosto deste ano, quando a média exportada foi de US$ 1,137 bilhão, os números de setembro representam uma queda de 1,7%, com retração nas vendas de produtos semimanufaturados (-8,1%) e manufaturados (-2,2%), enquanto os produtos básicos apresentaram crescimento de 0,6%.
No mês, as importações somam US$ 15,949 bilhões, com média diária de US$ 996,8 milhões, o que representa um aumento de 17,9% ante a média de setembro de 2010 (US$ 845,5 milhões). Segundo os dados do MDIC, houve crescimento dos gastos, principalmente, de adubos e fertilizantes (98,4%), combustíveis e lubrificantes (45%), cereais e produtos de moagem (41,7%), plásticos e obras (18,2%), químicos orgânicos e inorgânicos (17,6%), borracha e obras (14,5%); veículos automóveis e partes (11,4%); e aparelhos eletroeletrônicos (11,2%).
Na comparação com a média diária importada em agosto último (US$ 968,9 milhões), as importações cresceram 2,9%, com destaque para as compras de cereais e produtos de moagem (35,2%), combustíveis e lubrificantes (19,5%), produtos farmacêuticos (8,9%), aeronaves e peças (7,4%) e químicos orgânicos e inorgânicos (4,8%). No acumulado de setembro, a balança comercial brasileira tem um superávit de US$ 1,948 bilhão.