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Medida Provisória do Código Florestal pode ser votada nesta quarta no plenário da Câmara

Com ameaça de veto pelo governo federal, partidos prometem obstruir votaçãoA Medida Provisória (MP) do Código Florestal pode ser votada nesta quarta, dia 5, no plenário da Câmara dos Deputados, mas em um clima tenso. Muitos partidos falam em obstruir a votação, já que não concordam com a atitude do governo federal, de vetar a matéria caso não seja aprovado o texto original da MP. Na semana passada, a comissão mista que analisou o tema alterou a exigência de recuperação mínima nas margens de rios para propriedades com mais de dois módulos fiscais. O patamar passou de 20

Na reunião com líderes de partidos na Câmara, realizada nesta terça, dia 4, só se chegou ao consenso de que a MP entrará na pauta do plenário na quarta. No início do dia, o deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS) havia afirmado que a idéia do governo  é trabalhar pela aprovação do texto original, que estabelece recuperação de mata ciliar para médios produtores maior do que o que foi aprovado na comissão mista.

— O governo, com a sua mensagem, foi muito claro e vetou (o projeto aprovado no Congresso). Se houver alguma parte de agressão ao teor ambiental, vai vetar novamente. O governo deu a sua mensagem e por isso nós trabalhamos para que fique razoável, o mais próximo da Medida Provisória apresentada à época, que preserva e permite a produção — afirmou o deputado.

O deputado Ronaldo Caiado (GO), vice-líder do DEM, informou ter apresentado questão de ordem  ao presidente do Senado, José Sarney, para que a MP do Código Florestal retorne à comissão mista caso o governo confirme a intenção de não cumprir o acordo que permitiu a sua votação no colegiado. Caiado pretende encaminhar o mesmo pedido ao presidente da Câmara, Marco Maia.

Maia busca acordo para votar Código Florestal nesta quarta

O presidente da Câmara, Marco Maia, disse que vai continuar tentando conciliar a proposta da Câmara sobre o novo Código Florestal com a posição do governo, para tentar votar nesta quarta, dia 5, no Plenário a medida provisória sobre o tema (MP 571/12).

Maia confirmou que o principal motivo do impasse é a recuperação das Áreas de Preservação Permanente (APPs) de margens de rios.

– A proposta mais adequada era a que previa a “escadinha”, que aumenta a exigência de proteção de acordo com o tamanho do rio – disse Maia.

O parlamentar avalia, porém, que a mudança feita pela comissão mista da MP também pode ser aceita para a construção do acordo. O texto do colegiado reduz o tamanho da APP a ser reflorestada.

O líder do PT, deputado Jilmar Tatto (SP), alegou não ter sido consultado sobre o acordo, feito entre parlamentares da oposição e da base aliada ao Executivo, que permitiu a votação da matéria na comissão mista. O partido defende o texto original da MP.

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