? Há uma sinalização de que o G20 está se tornando um dos órgãos, e talvez o mais importante no médio prazo, de discussão desses problemas no mundo, assumindo parte das funções do G7 [que reúne as sete maiores economias do mundo] e tendendo no longo prazo a ocupar este lugar.
Durante sua palestra, ele apresentou um panorama do cenário econômico mundial, comparando-o com a quebra da Bolsa de Nova York em 1929. Segundo Meirelles, o Brasil “entrou mais forte que os demais países nessa crise” e, apesar de sofrer uma desaceleração, deverá sair dela em melhor situação no cenário mundial.
? O Brasil entrou nesse processo com ritmo de demanda doméstica forte, renda e massa salarial em crescimento e pessoas empregadas, e, portanto, com as finanças nacionais mais fortes. Esta é a razão pela qual os institutos internacionais dizem que o Brasil vai ter uma desaceleração. Dados do FMI mostram isso com muita clareza. Porém, o Brasil vai crescer acima da média mundial ? afirmou.
Para Meirelles, os três maiores desafios brasileiros no médio e longo prazo são fazer a reforma tributária, ampliar a facilidade de fazer negócios e investir em infra-estrutura, concretizando projetos do PAC ? Programa de Aceleração do Crescimento.
? Tenho visto como um bom sinal a determinação de alguns parlamentares de fazer com que a reforma tributária vá em frente, seja discutida e votada para simplificar o processo tributário no país ? acrescentou.