– Tudo relativo à agricultura na União Europeia é sustentado pela Política Agrícola Comum e, apesar das críticas, ainda é relevante e competente – defendeu Mairead durante a Conferência Agrícola de Oxford.
O programa representa cerca de 40% do orçamento anual da União Europeia, e o setor rural luta para conseguir manter a verba. Para as próximas semanas está previsto um debate acirrado sobre o futuro dos subsídios rurais no bloco.
De acordo com Mairead, agricultores de novos países membros da UE alegam receber menos em pagamentos diretos do que os produtores dos Estados membros há mais tempo. Deputados desses países se opõem veementemente a esta situação e devem vitar contra todas as propostas que não responderem a suas exigências de pagamentos iguais, segundo Mairead.
– Estou preocupada que esta questão controversa política vai dividir o parlamento – acrescentou.
Enquanto isso, os planos de reserva de terras aráveis para preservação ecológica, tais como florestas, e introdução da diversificação de culturas em áreas sob pastagem permanente são vistos como “demasiado prescritivos e suscetíveis de levar a um aumento indesejável na burocracia em fazendas”, afirmou Mairead.
Ela acrescentou que as medidas são vistas por alguns como “profundamente inaceitáveis em um momento em que os preços dos grãos estão altos e os consumidores sob pressão para arcar com o custo”, enquanto “as razões ambientais para fixar áreas de foco ecológicas são mal explicadas e mal compreendidas”.