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Mendes Ribeiro Filho afirma que irá ouvir Dilma Rousseff antes de conduzir mudanças

Novo ministro da Agricultura pretende se dedicar ao setor sem deixar de lado a discussão das questões políticas do governoEm entrevista ao jornal Zero Hora, o deputado federal Mendes Ribeiro Filho conta que assumir como ministro da Agricultura será um desafio. Ele afirma que conduzirá as mudanças que julgar necessárias, mas antes irá ouvir a presidente Dilma Rousseff. Mendes é amigo de Dilma há quase 30 anos e foi o único parlamentar do PMDB do Rio Grande do Sul a fazer campanha para a petista. Por conta da amizade e do alinhamento político, esteve cotado para um ministério desde a montagem do governo. Jamais, poré

? Preciso fazer uma articulação política em alguns órgãos. Fiquei dois meses como líder do governo e não nomeei nenhum cargo aqui. Sei que precisarei trazer muita gente para me ajudar, mas não farei nada com pressa.

Com a posse marcada para segunda, dia 22, à tarde, Mendes saiu a campo nessa quinta, dia 18, para pedir auxílio. Conversou com ex-ministros, empresários e lideranças do agronegócio. Sem dominar as nuances do setor, reconhece que primeiro irá ouvir muito.

Fã da articulação política, Mendes pretende se dedicar à agricultura sem deixar de lado a discussão das questões políticas do governo.

Na votação do Código Florestal, Mendes contrariou a opção do Planalto e votou com o PMDB.

? Houve um problema na condução da votação na Câmara. Nós precisávamos de uma segurança jurídica para aprovar e o único instrumento que tínhamos era a emenda do PMDB. A emenda era errada, mas o momento da votação não permitia recuos. Isso pode ser feito no Senado, e tentarei resolver isso lá.

Segundo Mendes, ele irá continuar fazendo a articulação com as bancadas.

? Eu não vou parar. Continuarei ajudando no que for preciso. Sempre vi a base da Dilma como plural, mas não consistente. E estava trabalhando muito por essa consistência. Se a presidente Dilma deixar, eu faço. Mas isso nós vamos conversar nesta sexta.

Em oito meses, já caíram quatro ministros, três deles por suspeita de corrupção. Mendes acredita que o governo vai vencer a crise, tanto a econômica, como a pseudocrise política.

? A crise política é como a reforma política, cada um tem a sua. No momento que junta no salão verde da Câmara a crise de todos, vira uma tragédia. É problema dos cargos nos Estados, dos recursos que não chegaram, a obra parada. Isso tudo faz um caldo que coloca a insatisfação presente no Parlamento.

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