? Vamos ter protocolos muito mais exigentes e rigorosos para a segurança. Mas temos de levar em conta que essa exigência vai encarecer a energia nuclear no mundo inteiro ? afirmou, após visitar a nona edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), em São Paulo.
Apesar da previsão, que terá consequências para o Plano Nuclear Brasileiro, Mercadante não forneceu números concretos porque “o plano é para 2030”.
? Não temos pressa nessa área e temos de fazer as usinas com todo o cuidado e segurança, aprendendo com o que aconteceu em 1979 nos Estados Unidos, em Chernobyl e agora no Japão ? afirmou.
Mercadante disse ainda que o encarecimento da energia nuclear vai também es timular o desenvolvimento de outras fontes de geração de energia, como a solar, a eólica e a bioenergia.
? O Brasil tem de investir em energia limpa ? afirmou, ao citar pesquisas para aumentar o potencial do etanol na matriz energética brasileira. A energia nuclear corresponde a apenas 2% da matriz energética brasileira, segundo o ministro.