Segundo o banco, os preços do arábica tiveram fortes quedas no ano passado porque o mercado voltou a ter excedente após uma safra recorde do Brasil.
– Embora 2013/2014 deva ser um ano de baixa produtividade no ciclo bianual brasileiro, a primeira estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta para uma safra volumosa na temporada fraca por causa das condições climáticas favoráveis e dos investimentos na produção – afirmou o banco.
O Brasil, maior produtor mundial de café, deve colher em 2013 uma safra perto do recorde, de acordo com a Conab.
Devido aos baixos níveis de estoque, o Goldman Sachs disse ver perspectiva limitada de nova desvalorização dos preços por ora. O banco espera ainda que as cotações do café sigam presas em um intervalo restrito no curto prazo antes de apresentar modesta recuperação este ano.
A instituição prevê que os preços do arábica em 3, 6 e 12 meses devem ficar em média em 155 cents/lb, 165 cents/lb e 175 cents/lb, respectivamente. Entretanto, o Goldman Sachs alertou que o saldo vendido por parte de especuladores está perto de um patamar recorde. Isso pode exacerbar possíveis ganhos despertados por questões climáticas e fazer com que os preços subam acima das projeções atuais.