? Temos toda a disposição de ajudar, mas não encontramos uma forma, ainda, de dar segurança à cadeia do arroz ? afirmou, ao chegar à vice-presidência da República para tratar com outros ministros e com o presidente em exercício, Michel Temer, do novo Código Florestal.
Ao chegar ao Palácio do Planalto, Rossi encontrou um grupo de rizicultores, trabalhadores rurais e parlamentares que levaram o problema a Temer. O ministro ressaltou que a dificuldade não é pontual e que já abriu mão de algumas ferramentas de política agrícola para interferir no mercado, mas essas ações ainda não geraram uma resposta adequada.
? Não fomos eficientes ainda, porque o mercado não reagiu como queríamos ? afirmou.
Engrossando o tom de voz, Rossi denunciou que o setor de comercialização não está ajudando no processo de elevação dos preços pagos ao produtor.
? Não é correto deixar tudo nas costas dos produtores. O setor de comercialização está sentado em cima dos estoques e precisava ter uma posição mais solidária neste momento ? criticou.
Sobre a possibilidade de usar o arroz para a produção de álcool, uma das propostas levadas pelo grupo de produtores, parlamentares e trabalhadores a Temer, Rossi disse ser uma medida possível, mas que não geraria resultados imediatos, o que os rizicultores precisariam neste momento.
? Isso é mais para médio e longo prazos ? declarou o ministro.