Mercado brasileiro registra cotações estáveis

Leve baixa na Bolsa de Chicago não animou muito os produtores a negociar a oleaginosa

O mercado brasileiro de soja teve poucos negócios nesta quarta, dia 14. Segundo a consultoria Safras & Mercado, as movimentações foram pouco relevantes e ficaram restritas ao Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Os preços da oleaginosa subiram no RS, ficaram estáveis no Paraná e oscilaram nas demais regiões.

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Para a soja disponível, em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 82,00 para R$ 83,00. Na região das Missões, o preço avançou de R$ 81,50 para R$ 82,50. No porto de Rio Grande, as cotações passaram de R$ 86,00 para R$ 86,50 a saca.

Em Cascavel, no Paraná, o preço estabilizou em R$ 79,00. No porto de Paranaguá (PR), a cotação permaneceu em R$ 83,00.

Em Rondonópolis (MT), a saca ficou em R$ 75,00. Em Dourados (MS), a cotação valorizou de R$ 75,50 para R$ 76,00. Em Rio Verde (GO), a saca ficou estável, cotada a R$ 75,00.

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços em leve baixa. Após os fortes ganhos de ontem, o dia foi de correção, respondendo o bom avanço da colheita nos Estados Unidos.

Ontem, as cotações se aproximaram dos melhores níveis em dois meses por conta da boa demanda pela soja americana. O mercado subiu no início do dia, após exportadores privados indicarem mais uma venda para a China, desta vez envolvendo 235 mil toneladas. Na terça foram outras 240 mil.

Ao longo do dia, o mercado sofreu pressão da perspectiva de aumento na oferta com o bom desenvolvimento da colheita nos Estados Unidos. O USDA divulgou relatório sobre a evolução da colheita das lavouras de soja. Até 11 de outubro, a área colhida está apontada em 62%. Na semana passada estava em 42%. Em igual período do ano passado, a colheita era de 37%. A média é de 54%.

Segundo o USDA, 64% estão entre boas e excelentes condições, 25% em situação regular e 11% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana passada as condições eram divididas em 64%, 25% e 11%, respectivamente.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro recuaram 3,50 centavos de dólar, a US$ 9,10 1/2 por bushel. A posição janeiro tinha cotação de US$ 9,14 1/4 por bushel, baixa de 4,00 centavos de dólar.

Nos subprodutos, a posição outubro do farelo recuou US$ 2,90 por tonelada, sendo negociada a US$ 317,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em outubro registravam preço de 28,77 centavos de dólar, ganho de 0,17 ante o fechamento anterior.

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