Mercado com preços estáveis após seguida baixa em Chicago

Contratos para soja em novembro estão próximos de cair para o patamar de US$ 8,00/bushel e já trava negociações

O mercado brasileiro de soja registrou negócios isolados nesta terça, dia 19. Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Luiz Fernando Roque, a movimentação ocorreu no Rio Grande do Sul, no Mato Grosso do Sul e em São Paulo, porém foi pouco relevante. O resto do mercado ficou “travado”, enquanto os preços baixaram nas principais praças do país.

Para negociações da soja disponível, em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 74,00 para R$ 73,50. Na região das Missões, o preço estabilizou em R$ 73,00. No porto de Rio Grande, as cotações recuaram de R$ 78,00 para R$ 77,00 na saca.

Em Cascavel, no Paraná, o preço caiu de R$ 72,00 para R$ 69,50. No porto de Paranaguá (PR), a cotação recuou de R$ 78,00 para R$ 76,50.

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Em Rondonópolis (MT), a saca baixou de em R$ 62,00 para R$ 61,50. Em Dourados (MS), a cotação baixou de R$ 66,00 para R$ 65,50. Em Rio Verde (GO), a saca ficou em R$ 63,00.

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos. O clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas e as preocupações com a demanda pela oleaginosa determinaram as perdas.

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro recuaram 13,75 centavos de dólar, a US$ 9,13 1/4 por bushel. A posição novembro tinha cotação de US$ 9,04 1/4 por bushel, perda também de 13,75 centavos de dólar.

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo recuou US$ 1,50 por tonelada, sendo negociada a US$ 324,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro registravam preço de 28,39 centavos de dólar, baixa de 0,67 centavo.

Nessa segunda, dia 17, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o USDA, 63% estão entre boas e excelentes condições, 26% em situação regular e 11% em condições entre ruins e muito ruins. Os percentuais foram os mesmos da semana anterior. O mercado apostava em um corte no índice de boas a excelentes condições.

Com informações da Agência Safras.

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