Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Soja

‘Mercado de soja dos EUA está mais aliviado com novas compras da China’

De acordo com o banco alemão Commerzbank, a ausência de compras chinesas desde a metade do mês de maio aumentava a incerteza de investidores quanto ao cumprimento do acordo comercial

Soja, lavoura, colheita, grão
Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural

O mercado futuro de soja dos Estados Unidos recebeu com alívio as notícias de novas encomendas da China para entrega nas temporadas 2019/20 e 2020/21, afirma o banco alemão Commerzbank. A ausência de compras chinesas da oleaginosa desde a metade do mês de maio vinha exacerbando a incerteza de investidores quanto ao cumprimento do acordo comercial sino-americano, firmado em janeiro deste ano.

O temor é consequência da retomada recente das tensões geopolíticas entre os países, com o presidente dos EUA, Donald Trump, responsabilizando os chineses pela propagação da pandemia do novo coronavírus. Nesta terça-feira, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) reportou venda avulsa de 258 mil toneladas de soja para o país asiático, o que deu suporte aos preços futuros na Bolsa de Chicago (CBOT).

Além disso, o país também comercializou 216 mil toneladas de farelo de soja da safra 2019/2020 para destinos não revelados, informou o USDA. Traders desconfiam que a nomenclatura é usada para se referir a compras da China. No pregão desta terça-feira, 26, analistas do banco alemão ressaltam que a valorização da moeda brasileira ante a norte-americana também ajudou a sustentar o mercado, já que o Brasil é o principal concorrente dos EUA na comercialização de soja.

O Brasil também forneceu um apoio aos futuros de milho na Bolsa de Chicago, em virtude das condições climáticas desfavoráveis para o desenvolvimento do cereal. A estiagem nas principais áreas de cultivo levou a Agroconsult a revisar para baixo a previsão para a safrinha de milho no País, para 71,3 milhões de toneladas. Até o fim de março, as estimativas apontavam para mais de 74 milhões de toneladas do cereal.

“Mesmo que esse número seja ajustado ligeiramente para baixo, é improvável que isso impeça que o mercado de milho seja amplamente abastecido, principalmente na próxima temporada”, avaliam analistas do Commerzbank, em comentário diário enviado a clientes.

Sair da versão mobile