Já a expectativa para a alta de preços acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano avançou de 5,01% para 5,05%, em um patamar acima do centro da meta de inflação para 2010, que é de 4,50%. Também na pesquisa Focus, a estimativa para o IPCA em 2011 teve um leve ajuste para baixo, de 4,95% para 4,94%.
No caso da inflação de curto prazo, o mercado subiu de 0,39% para 0,41% a previsão para o IPCA de setembro. Para a inflação de outubro, houve leve alta de 0,45% para 0,47% nas previsões. Já a estimativa para a produção industrial em 2010 seguiu em 11,37%. Para o ano que vem, a projeção para a expansão da indústria segue em 5%.
Juros e dólar
De acordo com a pesquisa Focus, a previsão para a Selic (a taxa básica de juros da economia) para o fim do ano continuou em 10,75% ao ano. Já a projeção para a taxa no fim de 2011 seguiu em 11,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 10,75% ao ano.
Os analistas também mantiveram o patamar esperado pelo dólar no fim do ano. A taxa de câmbio esperada para o fim de dezembro ficou em R$ 1,75 por dólar. Para o fim de 2011, a expectativa para a moeda americana continuou em R$ 1,80. A previsão do câmbio médio no decorrer de 2010 permaneceu em R$ 1,78 e do câmbio médio em 2011 passou de R$ 1,79 para R$ 1,80.
Contas externas
O mercado financeiro manteve as previsões para o déficit nas contas externas em 2010. A previsão para o déficit em conta corrente neste ano é de US$ 50 bilhões. Para 2011, a previsão de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos continuou em US$ 60 bilhões.
Já a previsão de superávit comercial em 2010 permaneceu em US$ 15 bilhões. Para 2011, a estimativa para o saldo da balança comercial subiu de US$ 9,90 bilhões para US$ 9,95 bilhões. Analistas não alteraram a estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2010, de US$ 30 bilhões. Para 2011, a previsão permaneceu em US$ 38,0 bilhões.