As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus elevaram de 8,96% para 9,17% a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021. A meta para a inflação no período é de 3,75%.
A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – aumentou de 14,83% para 15,09%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu de 17,75% para 18,28%.
Para 2022, as instituições financeiras elevaram de 4,40% para 4,55% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,50%.
A previsão de inflação nos preços administrados em 2022 aumentou de 4,20% para 4,27%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M subiu de 5,22% para 5,31%.
Juros
Para a taxa básica de juros (Selic), a previsão subiu de 8,75% para 9,25% ao ano no fim de 2021; de 9,50% ao ano para 10,25% ao ano em 2022.
A meta de inflação perseguida pelo BC é de 3,75% em 2021 e de 3,50% em 2022.
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Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros em 1,5 ponto percentual, para 7,75% ao ano.
PIB
As instituições financeiras reduziram de 4,97% para 4,94% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. A projeção para 2022 diminuiu de 1,40% para 1,20%.
O BC estima que a economia brasileira crescerá 4,6% em 2021, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em junho.
Câmbio
Em relação ao dólar, o mercado elevou a estimativa de R$ 5,45 para R$ 5,50, enquanto há quatro semanas a previsão estava em R$ 5,20.
Para 2022, as estimativas também saltaram de R$ 5,45 para R$ 5,50.
