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Mercado futuro já trabalha com possibilidade de recuperação da safra de milho norte-americana

Resultado da safra do grão nos EUA influencia as exportações do Brasil e os preços das rações, que podem ficar excessivos para criadores de aves e suínosA atenção dos produtores está toda voltada para a safra de milho dos Estados Unidos. Em 2012, a seca causou uma quebra recorde de 40 milhões de toneladas, o que acabou dando destaque para o Brasil e favorecendo a exportação do grão. A alta valorização, no entanto, prejudicou os produtores de aves e suínos de Santa Catarina e Paraná, que ficaram descapitalizados com os custos altos da ração. Agora, a expectativa toma conta do mercado, já que os preços dependerão da produção norte-americana. As pr

– Hoje você tem os contratos para março a US$ 7,30, e para setembro a dezembro abaixo de US$ 6,00, próximo a US$ 5,00. Então, então o mercado já está olhando esta oferta lá para frente. O mercado futuro trabalha com isso. Resta saber se confirma esta expectativa. A gente espera uma safra americana muito grande – aponta o analista de mercado Bruno Perottoni.

Mas o clima pode influenciar e mudar este cenário. Alguns meteorologistas já acenam para a possibilidade de uma nova seca atingir o país. Com isso, a exportação brasileira novamente ficaria em evidência, o que é uma boa notícia, já que país deve ter uma safra de 72 milhões toneladas.

– Se os Estados Unidos sofrer com o clima novamente este ano, se tiver um clima quente e seco e quebra de produção, os compradores mundiais olham para o Brasil, que hoje é o segundo maior exportador de milho. Assim, a demanda para o país deve aumentar. Os preços vão remunerar melhor os produtores. Para a exportação é bom – define o analista da trading Aboissa Artur Malvasi.
 
Para o presidente da Câmara Setorial de Milho e Sorgo, Cesário Ramalho, o melhor seria uma recuperação da safra dos Estados Unidos. Isso ajudaria o mercado interno, já que sobraria milho para abastecer o pequeno e médio produtor que sofreram no ano passado.

– Quem tem que ser apoiado é o pequeno e médio produtor de aves e suínos dessas regiões – enfatiza.

Para que isso aconteça, o governo precisa entrar em ação e melhorar o sistema de logística no país, fazendo com que o milho mais barato fique mais acessível para os avicultores e suinocultores que dependem da ração.

– O que nós precisamos preservar são o pequeno e médio produtor, a granja, a cooperativa. E quem faz isso? O governo, através da Conab [Companhia Nacional do Abastecimento]. Nós temos que ter uma logística de transportes adequada – aponta Ramalho .

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