– O aumento de renda da população será o principal fator impulsionador do consumo interno dos nossos produtos. Às vezes, o mercado interno será mais atrativo em termos de preços do que as vendas no mercado externo -, disse o especialista, em apresentação na Avesui América Latina 2012.
Conforme dados do ministério, em 2021/2022, do total produzido de soja, 56% ficarão no mercado interno. No caso do milho, esse porcentual passa para 84% e, do frango, para 63%. Já do total produzido de carne bovina, 80% serão consumidos pelos brasileiros. Do montante de suínos, 81%.
Quanto ao aumento das exportações desses produtos para o período, o ministério projeta percentuais de 31,6% (soja em grão); 11,5% (farelo de soja); 8,3% (óleo de soja); 32,6% (milho); 35% (frango); 20% (bovinos) e 23,1% (suínos).
– Para atendermos essa demanda crescente e aumentarmos nossa produtividade, temos que investir bastante, principalmente em pesquisa -, ressaltou Gasques.
Segundo ele, o aumento de 1% nos gastos em pesquisa resulta em avanço de 0,35% na taxa de produtividade total do País. Hoje, em média, a produtividade do agronegócio brasileiro cresce a uma taxa de 3,56% ao ano, superior ao da China (2,62% ao ano) e dos Estados Unidos (1,63% ao ano).
Maiores exportadores mundiais
O coordenador-geral do ministério também mostrou as projeções para os maiores exportadores mundiais em 2021/2022. Em milho, por exemplo, os Estados Unidos serão líderes, com participação de 46,9% no comércio mundial no período, seguidos pela Argentina, com 17,2%; a antiga União Soviética, com 13,3%, e Brasil com 10,4%. Em soja (grão), o líder será o Brasil, com representatividade de 43,1%, seguido por Estados Unidos (31,6%) e Argentina (12,3%).
Leia as projeções do Ministério da Agricultura de produção de grãos e carnes no período 2021/2022
> Agricultura
> Pecuária