Sinais de aquecimento da demanda pela commodity dos Estados Unidos e um posicionamento de investidores em relação ao relatório USDA determinaram a alta
O mercado brasileiro de soja teve preços entre estáveis e mais altos, acompanhando os ganhos de Chicago nesta sexta, dia 7. Houve negócios em todas as praças, mas em volume moderado, devido ao recuo no dólar.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos valorizou de R$ 76,00 para R$ 77,00. Na região das Missões, o preço subiu de R$ 75,50 para R$ 76,50. No porto de Rio Grande, as cotações passaram de R$ 80,00 para R$ 81,00 a saca. Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 73,00. No porto de Paranaguá (PR), a cotação subiu de R$ 79,00 para R$ 79,50.
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Em Rondonópolis (MT), a saca avançou de R$ 64,50 para R$ 65,30. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 66,50 para R$ 68,00. Em Rio Verde (GO), a saca subiu em R$ 64,00 para R$ 66,00.
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta com preços mais altos. Sinais de aquecimento da demanda pela commodity dos Estados Unidos e um movimento técnico de posicionamento de carteiras, frente ao relatório de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) determinaram a reação.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro subiram 20,00 centavos de dólar, a US$ 9,75 1/2 por bushel. A posição novembro tinha cotação de US$ 9,63 1/4 por bushel, ganho de 20,50 centavos de dólar.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo subiu US$ 6,60 por tonelada, sendo negociada a US$ 344,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro registravam preço de 30,13 centavos de dólar, alta de 0,44 centavo.
Segundo a avaliação técnica da consultoria Safras & Mercado, a posição novembro rompeu a média de 10 períodos, ganhando fôlego para superar a barreira de US$ 9,60 por bushel. No longo prazo, o contra se aproxima da casa de US$ 9,65, reforçando a trajetória positiva do mercado.
Com informações da Agência Safras.