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– O mercado vai reagir de novo e vai perceber que os relatórios indicando a safra brasileira de soja não condizem com a realidade. Esses números começam a ser digeridos e o mercado vai ver que não existe essa grandiosidade de oferta como os levantamentos apontam e o mercado começará a retomar a tendência natural dos fundamentos – explica.
Segundo o especialista, o próximo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA na sigla em inglês) deve revelar o menor estoque de soja da história.
– E o menor da história sempre significou o maior preço – revela.
Severo afirma que os produtores devem ter calma, já que o mercado não está propício para a venda da oleaginosa. Conforme ele, só o Brasil tem soja para vender até setembro.
Milho
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– Consequentemente isso freia o plantio de milho e reduz a tendência de área de milho. O próximo levantamento do USDA, previsto para o final de março, deve apontar para um aumento de área da soja e diminuição de milho – declara.
O Brasil teve uma quebra evidente da produção de milho por causa das condições climáticas, mas o USDA segue prevendo uma safra de cerca de 70 milhões de toneladas. Conforme Molinari, isso precisa ser corrigido. O analista acredita que o clima irá determinar o tamanho da safra brasileira de milho.
– Daqui até agosto teremos muita volatilidade no mercado brasileiro e internacional. Os produtores devem aproveitar as oportunidades de negócios via BM&F – que exige mais conhecimentos, técnicas e atenção – e no mercado físico – afirma.
Ele afirma que pelo menos o mercado internacional está firme e bem especulativo neste momento. O profissional também alerta que é necessário modernizar a comercialização de milho.
• Assista às duas entrevistas: