? Os preços de modo geral ficaram praticamente inalterados. A oferta de modo geral é tímida, mas a demanda tem comportamento semelhante ? avalia Rafael Blaca, analista da agência Safras e Mercado.
De acordo com ele, algumas regiões, no entanto, apresentam comportamento diferenciado, como é o caso de Minas Gerais, onde a pouca oferta sinaliza preços estáveis a mais altos. Outra praça com preço em ligeira elevação na semana é Mato Grosso.
No Rio Grande do Sul, o quilo vivo do suíno foi cotado a R$ 1,90 na integração, patamar que repete a semana anterior. No interior do Estado, o preço recebido pelos produtores independentes ficou em R$ 1,85, sem alteração se comparado à última quinta, dia 8.
Em Santa Catarina, o preço praticado na integração foi mantido em R$ 1,90 quilo vivo, enquanto o produtor independente recebeu R$ 1,80, patamar que também repete a semana anterior.
No Paraná, o quilo do suíno na região Oeste ficou em R$ 1,80 nesta quinta, dia 15, para pagamento em 14 dias, sem alteração se comparado à semana anterior. Em Arapoti, o preço ficou em R$ 1,90 quilo, para pagamento à vista, enquanto no mercado livre o preço também fechou em 1,90, repetindo a última semana.
Em Mato Grosso, o quilo vivo do suíno foi cotado a R$ 2,05 em Rondonópolis, para pagamento em 30 dias, contra R$ 1,90 de fechamento da última quinta.
O destaque da semana ficou com os números da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), para as exportações de carne suína de 2008, considerados históricos. De acordo com a entidade, o país exportou US$ 1,48 bilhão no último ano, um crescimento de 20% em relação a 2007, de US$ 1,23 bilhão. Os preços altos obtidos durante o ano foram responsáveis por esse resultado.