De acordo com a Faeg, o foco do mercado interno está no plantio e no desenvolvimento das lavouras. Segundo os analistas, as cotações estão se recuperando na Bolsa de Chicago, nos Estados Unidos. Os produtores brasileiros não sentiram os efeitos dessa alta, mas foi suficiente para mudar a formação de preço no Brasil.
O trigo americano, mais valorizado, passou a ser referencial, em vez do argentino. Nesse caso, para a Faeg, a melhora nos preços aqui pode ocorrer caso seja aumentada de 10% para 30% a chamada Tarifa Externa Comum (TEC). O imposto incide na importação de produtos de fora dos países que compõem o Mercosul. Como a tarifa interfere no valor pago pelo trigo dos Estados Unidos, poderia ajudar na elevação das cotações no Brasil.