No mesmo levantamento, a estimativa para a produção industrial em 2010 subiu de 10,3% para 10,4%. Para 2011, a projeção para o desempenho da indústria permaneceu em alta de 5,00%.
Inflação e juros
O mercado financeiro também voltou a elevar a previsão para a inflação a ser apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2010. De acordo com a pesquisa Focus, a expectativa para o índice no ano subiu de 5,5% para 5,54%, distanciando-se ainda mais do centro da meta do governo para a inflação no ano, que é de 4,5%. Na mesma pesquisa, a estimativa para o IPCA em 2011 ficou inalterada em 4,8%.
A estimativa para a taxa básica de juros (Selic) para o fim de 2010 manteve-se em 11,75% ao ano. A projeção para a taxa no fim de 2011 permaneceu em 11,5% ao ano. Atualmente, a taxa básica está em 9,5% ao ano.
Câmbio e contas externas
Os analistas mantiveram a previsão para o patamar do dólar no fim do ano. O nível da moeda norte-americana no fim de 2010 ficou em R$ 1,8. Para o fim de 2011, a expectativa para a moeda americana seguiu em R$ 1,85. A previsão de câmbio médio no decorrer de 2010 ficou em R$ 1,8.
O mercado financeiro também alterou as previsões para o déficit nas contas externas em 2010. A previsão para o déficit em conta corrente neste ano recuou de US$ 49,90 bilhões para US$ 49,25 bilhões. Para 2011, a previsão de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos permaneceu em US$ 58,85 bilhões.
A previsão de superávit comercial em 2010 subiu de US$ 13 bilhões para US$ 13,75 bilhões. Para 2011, a estimativa para o saldo da balança comercial passou de US$ 5 bilhões para US$ 5,30 bilhões.
Analistas mantiveram a estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2010 em US$ 38 bilhões. Para 2011, a estimativa para o IED permaneceu em US$ 40 bilhões.