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Mesmo após terremoto, safra de vinhos do Chile tem perspectivas de qualidade

Vinícolas comemoram expectativa positiva depois de perdas no início do anoAs vinícolas chilenas ainda contabilizam perdas causadas à produção no terremoto que atingiu o país no final do mês de fevereiro deste ano. O desastre atingiu regiões que são responsáveis por 70% da produção vinícola, com prejuízos estimados em US$ 250 milhões.

Mas se a produção encolheu, as expectativas de qualidade para a próxima safra são boas. A temporada seca e fria de maturação está resultando numa colheita positiva, como informa o consultor e enólogo da Épices e Winecommerce, representante da vinícola Tarapacá no Brasil, Carlos Giacometti.

? O rendimento vai ser menor, porém na questão de qualidade teremos uma safra excepcional ? afirma o especialista.

Mesmo com os estragos por causa do terremoto, os efeitos no mercado gaúcho não foram sentidos. Apenas algumas marcas tiveram quedas pontuais na distribuição. O presidente da Associação Gaúcha dos Supermercados, Antônio Cesa Longo, explica que a maioria das importadoras de vinhos chilenos tinha estoques de reserva para atender o varejo.

? As importadoras tinham este estoque de segurança entre dois e três meses. Algumas marcas diminuiram a quantidade, mas não houve grandes dificuldades ? ressalta Longo.

A safra 2010 é considerada excepcional para os vinhos tintos do Vale do Maipo, uma das principais regiões produtoras do Chile. Especialistas salientam que o produto têm menos álcool e maior acidez natural, apresentando excelentes cores e expressões de uva. Giacometti afirma que o consumidor pode esperar por um produto de alto padrão de qualidade.

? Temos bastante propostas interessantes de vinhos que vão chegar ao mercado bem equilibrados, por conta da colheita que está sendo fantástica ? comemora Giacometti.

O setor varejista acredita que não deve existir dificuldades na importação de vinhos do Chile. Longo ressalta que, caso haja dificuldades na compra de uma determinada marca, o consumidor procura outros rótulos.

? O vinho é o produto que mais possui marcas nas gôndolas, e o consumidor acaba migrando para outra marca porque a curiosidade para experimentar novas marcas de vinho é uma constante e isso ajuda no crescimento da categoria.

De acordo com o presidente da Agas, o vinho importado ocupa 55% das gôndolas dos supermercados de Porto Alegre. Situação que muda no interior, segundo ele, onde a preferência de 70% a 80% por cento dos consumidores é pelo produto nacional.

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