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Metade dos projetos de cooperação técnica do Brasil com países em desenvolvimento envolve agricultura

Tecnologia da Embrapa é empregada no socorro a nações onde faltam alimentosO Brasil é hoje a grande potência fornecedora de tecnologia agrícola no mundo. Depois de décadas recebendo ajuda de nações mais ricas, o cenário mudou. Hoje o país socorre economias com graves problemas de falta de alimentos e mantém acordos de cooperação técnica com quase todos os países em desenvolvimento. Mais da metade dos projetos envolvem agricultura.

A Agência Brasileira de Cooperação (ABC) afirma que a escassez de alimentos despertou em muitas nações o interesse de desenvolver a produção agrícola local. E o Brasil é o país mais procurado para auxiliar neste trabalho.

? Todos querem aprender conosco, querem desenvolver áreas de pesquisa agrícola, produzir alimentos adequados a suas populações, enfim, conquistar também certa independência nessa área ? diz o coordenador da ABC, Olyntho Vieira.

A Embrapa é a grande referência. Considerada vitrine do crescimento rural do país, a instituição coordena as ações dos acordos voltados ao campo. O objetivo é levar aos países mais pobres a experiência brasileira de produção de alimentos.

Para reforçar esse trabalho de transferência de tecnologia a países em desenvolvimento com problemas de segurança alimentar, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária abriu dois escritórios estratégicos no Exterior: um em Gana e o outro, na Venezuela.

Mas a prioridade do governo federal hoje é o acordo com o Haiti, que envolve mais de 50 projetos. O objetivo é aplicar as técnicas rurais brasileiras em solo haitiano e ainda capacitar os profissionais do país. O programa naquele país visa reduzir a fome da população de mais de oito milhões de habitantes. Os trabalhos devem começar em 2009 e ter uma duração de três anos. O investimento total do Brasil é de R$ 4 milhões e toda a tecnologia que será empregada é da Embrapa.

Outra entidade envolvida nos projetos é a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do Distrito Federal. Especializada em agricultura familiar, a empresa assume o papel de colocar em prática a transferência da tecnologia. Segundo o presidente, a intenção é capacitar os técnicos locais, para que eles se tornem multiplicadores do conhecimento.

? Tudo aquilo que se produz aqui [no Distrito Federal], em termos de produtividade, está acima da média nacional. E esses países precisam dessa metodologia de transferência de tecnologia, de assistência técnica e de extensão rural ? afirma o presidente da Emater, Carlos Magno da Rocha.

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