Paulo Etchichury comenta as possibilidades para as principais regiões produtoras de soja
O clima não deve interferir de forma decisiva na próxima safra, afirma o meteorologista Paulo Etchichury. Entretanto, o produtor sempre deve levar em conta a especificidade de cada região. A tendência é que as condições climáticas não apresentem risco para uma quebra de safra da oleaginosa.
Outro ponto destacado por Etchichury foi o El Niño. Segundo ele, o fenômeno climático diminui a possibilidade de estiagens no Sul do Brasil, mas ele não deve ser forte nesta temporada. Por isso, o período de seca não pode ser totalmente descartado pelo sojicultor.
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– O El Niño deste ano deve ser fraco. Para o Sul do Brasil, é uma boa notícia, pois reduz o risco de estiagem, mas temos que considerar uma situação padrão – explica Etchichury.
No Centro-Oeste, haverá boa condição de instalação da lavoura, e as chuvas devem começar na segunda quinzena do mês de outubro. Já na região Nordeste, as chuvas aparecerão mais tarde, provavelmente no começo de novembro. O agricultor dessa região deve ficar atento para uma possível falta de chuva entre janeiro e fevereiro.
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– No verão, temos que entender que há condições diversificadas no país, com produção de Sul a Norte do Brasil. Mas, de um modo geral, o clima não deve interferir de forma decisiva, mas o produtor deve levar em consideração os riscos de cada região – reforça Paulo Etchichury.
Assista na íntegra a entrevista do climatologista Paulo Etchichury: