Em entrevista coletiva, o titular da Comissão Coordenadora de Institutos Nacionais de Saúde e Hospitais de Alta Especialidade, Julio Sotelo, disse que o comitê assessor começou a trabalhar em 24 de abril com um fundo inicial de 10 milhões de pesos (US$ 752 mil).
No entanto, esse fundo recebeu verbas adicionais que já somam 83 milhões de pesos (US$ 6,2 milhões).
O grupo é formado por pesquisadores de instituições como a Universidade Nacional Autônoma do México, o Instituto Politécnico Nacional, a Universidade Autônoma Metropolitana e os institutos nacionais de saúde
? A equipe busca enfrentar cientificamente as várias dúvidas que esta infecção traz ? afirmou Sotelo.
Seus integrantes vêm de diversas disciplinas, como epidemiologia, virologia, matemática e psiquiatria, e três deles receberam o Prêmio Nacional de Ciência.
O comitê funciona como um órgão assessor do ministro de Saúde do México, José Ángel Córdova, e sua missão é convocar e coordenar os pesquisadores do país para que produzam respostas.
? É preciso definir qual a patogenicidade deste vírus, sua infecciosidade em termos científicos específicos para poder prever o futuro desenvolvimento da gripe A ? comentou Julio Sotelo.
Além disso, é necessário determinar o grau de antigenicidade do vírus H1N1, o que significa estabelecer a resposta imunológica das pessoas frente à gripe provocada por ele.
Outra dúvida que o comitê tentará resolver é a razão pela qual o vírus se aloja principalmente em pessoas de entre 0 e 19 anos.
De acordo com os dados mais recentes oferecidos pelo Executivo, o número de mortes confirmadas no México por causa da epidemia de gripe A é de 56, e os casos de infectados vivos sobe para 2,003 mil, a maioria dos quais já recebeu alta.