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México e EUA dizem que surto da Gripe A está em declínio

Cientistas, no entanto, dizem que é preciso manter alertaO número de casos de Gripe A (H1N1) aumentou para 898 em todo o mundo, e mais quatro países entraram na lista de nações atingidas ? ao todo, já são 18. Ainda assim, as autoridades de saúde pública estão otimistas e acreditam que o vírus não é tão perigoso como se temia inicialmente.

No México, as mortes associadas ao vírus se mantinham em 19 nesse domingo, dia 3, enquanto o número de casos confirmados subiu levemente, passando de 473 para 506. Segundo o ministro da Saúde do México, José Ángel Cordova, a “evolução de epidemia está em uma fase declinante”.

Especialistas acreditavam que a disseminação do vírus seria mais ampla. Além disso, o pequeno índice de mortes em decorrência da doença é animador, afirmou nesse domingo a diretora-adjunta interina de Ciência e Saúde Pública do Centro para o Controle de Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), Anne Schuchat. Dos quase 900 casos, 20 foram fatais.

Embora as pessoas contaminadas sejam, na maioria, jovens ? nos EUA, por exemplo, a idade média é 17 anos ?, quatro dos mortos eram crianças e outros quatro, idosos com mais de 60 anos. Essas pessoas são naturalmente mais vulneráveis a doenças. Em artigo publicado na edição de sábado do jornal americano The New York Times, a médica e jornalista Elisabeth Rosenthal ? que participou da cobertura dos surtos da Sars e da gripe aviária H5N1 ? criticou duramente o alarde em torno da doença.

? Fico perturbada quando vejo a gripe suína (Gripe A) ser chamada de “o vírus fatal”. Até agora, as evidências sugerem que ela não é mais fatal do que a gripe comum ? escreveu.
A situação, porém, ainda merece muito cuidado. Para cientistas, o vírus poderia sofrer mutações e se transformar em uma cepa mais mortal.

? Este é um novo vírus. Há muitas perguntas sem respostas. O influenza é imprevisível ? afirmou Tim Uyeki, do CDC.

Colômbia anuncia ter primeiro caso da doença na América do Sul

Nas circunstâncias atuais, uma das principais dificuldades é a falta de informações do México. Uma equipe internacional e mexicana de especialistas está tentando elaborar um quadro epidemiológico com base nas vítimas e tentando identificar o ponto de início da transmissão, mas os detalhes demoram a surgir.

Nesse domingo, a Colômbia afirmou ter um paciente com a doença ? o que seria o primeiro caso de gripe suína na América do Sul, após o Peru ter voltado atrás em seu anúncio na semana passada. O doente é um homem que retornou recentemente do México.

Em Alberta, no Canadá, cerca de 10% de um rebanho de 2,2 mil porcos foi contaminado pela gripe suína. Aparentemente, o vírus foi transmitido por um fazendeiro que havia estado no México. É o primeiro caso confirmado de transmissão do A H1N1 de humanos para animais, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) garante não haver perigo em consumir carne suína. No Egito, a tentativa das autoridades de matar milhares de porcos para evitar eventuais infecções acabou levando criadores de suínos a se confrontarem com policiais. Doze pessoas ficaram feridas.

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