A medida foi adotada em agosto último, e a média de contratação mensal, que até então era de R$ 45 milhões, aumentou para R$ 62 milhões nos meses de setembro e outubro, de acordo com informação liberada nesta sexta, dia 20, pela assessoria de imprensa do BB.
Além de dobrar o crédito e o prazo, as mudanças incluíram a redução gradativa da taxa de juros do microcrédito do BB, que até então tinha um custo fixo de 2% ao mês. Agora, os contratos com prazo de 12 meses têm taxa mensal de 0,99%, e os juros mais altos, nas contratações de 48 meses, são de 1,8% ao mês.
As novas condições do microcrédito estão disponíveis para clientes com renda máxima de R$ 1 mil, que não possuam aplicações financeiras com valores superiores a R$ 3 mil.
A contratação pode ser feita nos terminais de autoatendimento, pela internet ou em qualquer agência pelos correntistas com limite de crédito aprovado. O valor das prestações é debitado em conta-corrente na data escolhida pelo cliente, com carência de até 180 dias para o pagamento da primeira parcela.
O desempenho do BB Crédito Pronto superou a expectativa do próprio Banco do Brasil, que esperava ampliar em 35% o volume de empréstimos na modalidade até o fim deste ano, mas as medidas adotadas facilitaram o acesso ao microcrédito pelas populações de menor renda.
Dados do banco mostram que até agosto o BB registrava R$ 623 milhões em mais de um milhão de operações de microcrédito, com a participação de 76% do total de crédito do Sistema Financeiro Nacional nessa faixa de mercado.