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Milho: alta em Chicago dispensa intervenção do governo no preço

Não há necessidade urgente de ajuda à comercialização, diz o secretário de Política Agrícola, André Nassar

Fonte: Divulgação / Pixabay

A recente alta dos preços futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) afasta a necessidade de o Ministério da Agricultura intervir rapidamente no mercado do cereal para sustentar os preços ao produtor, disse nesta quinta, dia 16, em São Paulo, o secretário de Política Agrícola, André Nassar.

Ele voltou a afirmar que a pasta vai apoiar a comercialização de milho, mas avalia que neste momento não é preciso agir com urgência. Segundo Nassar, as cotações internas estão pressionadas pela oferta crescente do grão, natural em períodos de colheita.

– Mas como Chicago deu uma boa resposta em termos de aumento, uma coisa está balanceando a outra, o que tira um pouco a urgência. Mas vamos ter de fazer isso [intervir] – disse Nassar após o seminário “Agricultura no Brasil, Perspectivas e Desafios”, organizado pela FGV Projetos.

O contrato dezembro do milho fechou hoje em queda de 0,17% na Bolsa de Chicago, mas em 30 dias acumula alta de quase 19%, sustentada pelo excesso de umidade que pode afetar a qualidade da safra norte-americana.

Nos próximos dias, Nassar deve discutir medidas de apoio à comercialização com o Conselho Interministerial de Estoques Públicos (CIEP).

Apesar de os preços domésticos estarem estáveis desde o início do mês, em algumas regiões o grão é comercializado abaixo do valor mínimo fixado pelo governo com base nos custos que o agricultor tem para produzir.

Durante o evento, Nassar disse que o governo está realizando estudos para implantar novas ferramentas de apoio à comercialização para reduzir a volatilidade de preços no momento da entrada da safra. A perspectiva é que estas novas ferramentas sejam lançadas em 2016 para as culturas de algodão e café. A ideia é que as medidas complementem políticas já existentes. 

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