Os contratos do milho operam com preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado esboça uma reação técnica frente às fortes perdas na sexta-feira (29).
As cotações refletem a queda nos estoques nos Estados Unidos para o cereal e o bom desempenho do petróleo em Nova York. Por outro lado, a aceleração do dólar frente a outras moedas correntes e o mau humor das bolsas de valores europeias limitam maiores ganhos.
Hoje, às 17h (horário de Brasília), o Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) divulga o relatório sobre a evolução e as condições das lavouras do país.
Os contratos com vencimento em dezembro de 2023 operam cotados a US$ 4,80 por bushel, alta de 3,25 centavos de dólar por bushel ou 0,68% em relação ao fechamento anterior.
Na sexta-feira, o milho fechou a sessão com forte baixa nos preços. Mesmo com uma queda nos estoques do cereal estadunidense, o mercado foi pressionado pelo desempenho negativo do petróleo em Nova York e por um movimento de realização de lucros frente aos ganhos registrados ontem, também seguindo o vizinho trigo, que caiu mais de 6%.
Na semana, o contrato dezembro/23 registrou ganhos de 0,10%. Em setembro, o avanço foi de 3,41%. No trimestre, por outro lado, a queda acumulada foi de 14,02%.
Na sessão, os contratos com entrega em dezembro de 2023 operaram com baixa de 11,75 centavos, ou 2,40%, cotados a US$ 4,76 3/4 por bushel. Os contratos com entrega em março de 2024 operaram com recuo de 11,75 centavos, ou 2,28%, cotados a US$ 4,91 3/4 por bushel.
*Sob supervisão de Henrique Almeida
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