Os contratos do milho operam com preços levemente mais baixos nas negociações da sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) na manhã desta segunda-feira (18). O mercado negocia próximo dos níveis mais baixos desde dezembro de 2020.
Com os significativos embarques de milho do Brasil reduzindo a demanda internacional pelo cereal dos Estados Unidos, analistas preveem que os estoques do país no próximo ano possam atingir os níveis mais altos dos últimos dez anos. O mau desempenho das bolsas de valores europeias completa o quadro baixista aos preços.
As chuvas de verão trouxeram benefícios significativos para as plantações de milho em grande parte da União Europeia. A consultoria europeia Strategie Grains aumentou sua previsão para a colheita de milho na UE em 2023 em quase 1 milhão de toneladas, totalizando 59,6 milhões de toneladas.
Os contratos com vencimento em dezembro de 2023 operam cotados a US$ 4,76 por bushel, baixa de 0,25 centavo de dólar por bushel ou 0,05% em relação ao fechamento anterior.
Na sexta-feira (15), o milho fechou a sessão com preços mais baixos. O mercado operou em queda durante todo o dia, pressionado pela ampla oferta nos Estados Unidos e no mundo, projetada pelo relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), na terça-feira (12).
Além disso, o cereal acompanhou o desempenho negativo da soja, e, conforme agências internacionais, foi pressionado pela melhora nas condições das lavouras da Europa.
Na sessão, os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 4,76 1/4 por bushel, recuo de 4,25 centavos de dólar, ou 0,88%, em relação ao fechamento anterior. A posição março de 2024 fechou a sessão a US$ 4,90 1/2 por bushel, baixa de 4,00 centavos de dólar, ou 0,8%.
*Sob supervisão de Henrique Almeida
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