O suporte dado pelas exportações aos preços internos de milho ainda tem se sobrepondo à pressão vinda da oferta recorde desta safra. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, a expectativa é que o câmbio mantenha intensas as exportações brasileiras – na BM&FBovespa, todos os contratos futuros de dólar apontam valores maiores que os atuais.
De acordo com dados da Companhia Brasileira de Abastecimento (Conab), divulgados na semana passada, os embarques de milho brasileiro podem chegar a 26,4 milhões de toneladas nesta temporada, um recorde.
Com a exportação limitando a disponibilidade para o mercado doméstico, o Indicador Esalq/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), registra alta de 5,6% neste mês, fechando a R$ 27,38/saca de 60 kg na sexta, dia 14. Se considerados os negócios também em Campinas, mas com prazos de pagamento descontados pela taxa de desconto NPR, a média à vista foi para R$ 27,04/sc, reação de 6% na parcial de agosto.