O Governo de São Paulo anunciou a entrega de 2 milhões de espigas de milho a cerca de 3 mil escolas estaduais em junho, em paralelo a tradicional Festa Junina.
O milho estará presente nos refeitórios, mas também nas salas de aula. Junto com dicas de preparos com o milho, como a própria espiga cozida, o curau, suco, bolos, creme de milho e viradinho de milho, com receitas testadas na cozinha experimental pela equipe de nutricionistas da Secretaria da Educação do estado (Seduc-SP), as escolas também receberam materiais e orientações para a prática pedagógica.
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Segundo a secretaria, desde o ano passado é incluído um produto sazonal na aquisição de frutas, verduras e legumes enviados para a alimentação escolar todo mês.
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A partir do milho, professoras e professores poderão discutir com os estudantes a relação dos povos originários com o alimento, manifestações culturais e festas regionais.
Comidas sem enlatados
“O processo de acabar com os alimentos enlatados na rede já foi finalizado. Atualmente, a alimentação escolar do estado é composta predominantemente por alimentos da natureza e minimamente processados. As carnes e frangos distribuídos são congelados, não há mais a distribuição de alimentos enlatados”, informa a diretora técnica do Departamento de Alimentação Escolar da Educação de SP, Nayla Veríssimo.
Nayla conta que, até mesmo o atum, que compõe o cardápio apenas um dia no mês, que era adquirido em latas com tamanhos maiores que as encontradas no mercado, hoje é entregue à rede em formato de pouch, uma embalagem que preserva melhor o sabor e a qualidade do peixe.
Além dos alimentos que são escolhidos para cada mês, como o milho, frutas como tangerina, caqui e goiaba são adquiridos e distribuídos conforme a sazonalidade.
