Análise da Bolsa de Comércio de Rosário (BCR) indica que margens líquidas muito baixas no Brasil pressionarão os preços de milho para a próxima safra. Isso poderia reduzir em 6% tanto a área plantada do cereal, quanto sua produção, informa o estudo.
A queda na produção e nas exportações de milho seria uma consequência dos elevados custos de produção, das fracas perspectivas de demanda e da pressão da colheita em andamento dos Estados Unidos.
Com a produção de cereais estimada em 137 milhões de toneladas na safra 2022/23, estima-se que as exportações do Brasil totalizem 57 milhões de toneladas, desbancando as 42,3 milhões de toneladas dos EUA, de acordo com a bolsa argentina.
Se isso se confirmar, na próxima temporada o Brasil correria o risco de perder a posição no ranking para os EUA.
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