A colheita da segunda safra de milho começou no Brasil nos últimos dias, mas o maior volume ainda não se refletiu em forte queda nos preços do cereal, principalmente devido à resistência de vendedores em aceitar valores abaixo de seus pedidos. Conforme pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), esses agentes estão mais interessados em comercializar com exportadores, especialmente para entrega no segundo semestre.
Em Campinas (SP), no entanto, a pressão compradora foi sentida com mais força. Demandantes seguem consumindo seus estoques e se mantêm firmes em suas posições, fator que levou o Indicador Esalq/BM&FBovespa a recuar 3% de 19 a 26 de maio, fechando a R$ 27,23 por saca de 60 kg na sexta-feira, dia 26.