Os contratos do milho operam com preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado reage aos resultados das eleições presidenciais dos Estados Unidos, com a vitória do republicano Donald Trump.
Em resposta, o dólar dispara frente a outras moedas, atingindo seu maior nível em quatro meses, impulsionado pelo nacionalismo econômico defendido pelo novo presidente. A possibilidade de novas barreiras comerciais com a China também reduz as perspectivas de exportação e exerce pressão sobre os preços.
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Com o dólar mais forte, o grão norte-americano perde competitividade no mercado internacional, e as tarifas propostas por Trump podem afetar o comércio agrícola dos EUA. Analistas ainda alertam para o risco de prejuízos nas relações comerciais com o México, um dos principais compradores do milho estadunidense.
Os contratos com vencimento em dezembro operam cotados a US$ 4,17 1/4 por bushel, baixa de 1,25 centavo de dólar, ou 0,29%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (05), o milho fechou com alta nos preços. O mercado foi sustentado pelos sinais de um aumento na demanda pelo cereal dos Estados Unidos. Além disso, os investidores aguardaram o resultado das eleições estadunidenses, avaliando também o momento de fraqueza do dólar frente a outras moedas correntes, a alta dos preços do petróleo em Nova York e o foco na definição da taxa de juros norte-americana.
Os contratos com entrega em dezembro de 2024 fecharam com alta de 2,00 centavos, ou 0,48%, cotados a US$ 4,18 1/2 por bushel. Os contratos com entrega em março de 2025 fecharam com avanço de 2,00 centavos, ou 0,46%, cotados a US$ 4,32 por bushel.