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Agricultura

Milho: seca aumenta e agricultores estimam perdas de até 40% em áreas de MT

Algumas regiões produtores do estado estão há mais de 20 dias sem o registro de chuvas agrícolas 

Estiagem prolongada prejudica lavouras de milho segunda safra em Jaciara, sudeste de Mato Grosso. Agricultores da região estimam perdas de até 40% em algumas áreas.

Diante do sol forte e da baixa umidade, praticamente 300 hectares de milho segunda safra foram prejudicados pela seca na propriedade de Vitor Chiapinotto. Uma frustração para o produtor  que esperava colher em média mais de 100 sacas do grão por hectare.

“Não choveu. A espiga formou, mas não teve força para encher o grão,  aqui não recupera mais, porque já está formada a espiga e o milho está entrando em fase de secagem. Nessa área aqui eu acredito em uma perda acima de 40% na produção”, estima o produtor.

Chiapinotto cultivou cerca de 2.650 hectares de milho nesta safra, mas a falta de chuvas atrapalhou o desempenho dos talhões que foram semeados mais cedo. Na região, já são mais de 20 dias de estiagem.

“As áreas plantadas até o dia 8 de fevereiro na nossa região foram as que mais sentiram, porque deu uma seca na hora de fazer a uréia. A chuva cortou em 15 de março e até agora não tivemos nenhum volume expressivo. Agora é torcer agora para que a chuva venha para dar uma recuperada”, complementa Chiapinotto.

A seca também ameaça a produtividade das lavouras de milho do agricultor Jeferson Schinoca. Ele plantou 1.200 hectares do cereal, mas algumas de suas áreas enfrentam mais de duas semanas de seca, o que já prejudica o enchimento das espigas.

“O investimento era para colher até 120 sacos em uma área desta aqui , mas isso aqui é milho de 70 sacos, não vai ser mais do que isto. A seca nestas terras arenosas é mais severa. A gente vai ter área que provavelmente nem vai colher, porque o milho está no pré-pendoamento e com essa seca que deu na parte arenosa, praticamente não vai virar em nada. Assim, podemos ter uma quebra de até 25% em cima destas áreas prejudicadas”, diz Schinoca.

 

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