No caso do milho, o cenário no curto prazo é de queda, por causa da colheita da safra brasileira e dos estoques mais altos do que no fim do ano passado. No entanto, a perspectiva é de alta no médio e longo prazos.
– O mercado no médio e longo prazos é altista, principalmente pensando na redução da área e na produção de até três milhões de toneladas a menos no Brasil e também pelo crescimento da demanda mundial. O Brasil deve ocupar espaço na exportação global, já que haverá queda na oferta na safra de 2014/15 dos Estados Unidos, com a baixa de 4% na área plantada – disse.
Ribeiro estima, ainda, que as exportações brasileiras devem ficar entre 21 milhões e 22 milhões de toneladas de milho, diante das 26,17 milhões de toneladas exportadas em 2013. Já os estoques em 2014, devem ficar entre 8 milhões e 9 milhões de toneladas, o que é considerado baixo e deverá sustentar os preços.
Já para a soja, segundo ele, o mercado internacional continua firme, com estoques baixos, ainda sustentando as cotações no curto prazo. No entanto, a pressão baixista no médio e longo prazos deve vir com a oferta da safra brasileira, da queda na demanda da China, que cancelou embarques por conta de surtos de gripe aviária, e do aumento de 6,5% na área cultivada nos Estados Unidos.