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Agricultura

Abastecimento de milho segue complicado no Sul do Brasil

O abastecimento de milho permanece complicado no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, com o frete mantendo os preços acentuados

Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na próxima semana.

As dicas são do analista da Safras Consultoria, Fernando Henrique Iglesias.

– O mercado brasileiro de milho operou de maneira menos fluída no decorrer da semana, com menor fixação de oferta. Os produtores avaliaram o risco eleitoral e optaram por se afastar do mercado;

– As exportações ainda são a variável chave para a formação de preços no curto prazo, dada a situação dos estoques globais, bastante apertados;

– Portanto, as flutuações cambiais e a movimentação da CBOT ainda são relevantes para nortear o mercado;

– O abastecimento de milho permanece complicado no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, com o frete mantendo os preços acentuados nesses estados;

– No mercado internacional, o foco esteve no relatório trimestral divulgado pelo USDA na última sexta-feira;

– O departamento apontou o estoque trimestral dos EUA na posição 1 de setembro em 1,377 bilhão de bushels; o mercado esperava 1,497 bilhões de bushels. Em igual período do ano anterior, o número era de 1,235 bilhão de bushels;

– Relatórios corriqueiros como evolução da colheita e vendas líquidas semanais ocupam papel relevante na formação de tendência de curto prazo;

– Assim como o acirramento do conflito entre Ucrânia e Rússia, que vem gerando desdobramentos em torno do mercado de trigo, reverberando sobre o mercado de milho.

 

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