A abertura de exportações em dois grupos de 3,5 milhões de t será oficializada nesta quarta, dia 23, após a reunião que os integrantes da cadeia de milho (exportadores, produtores de ração, avicultores e produtores) terão com o secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, para finalizar os detalhes da medida.
? A única forma para que o negócio do milho funcione bem e que os produtores recebam o preço a que corresponde é que sejam terminadas as restrições e que tenhamos um mercado aberto de forma permanente ? afirmou o presidente da Associação de Milho Argentino (Maizar), Santiago Del Solar.
Segundo o presidente, os produtores cobram entre US$ 20 a 30 menos pela tonelada de milho (US$ 189) que o preço FAS teórico da carteira agrícola (US$ 226).
? Se o governo quer proteger o consumo, deve ter em conta que quando as exportações estiverem abertas, nunca faltará milho e os produtores receberão preços acima do FAS. Com o mercado interceptado, a área semeada seguirá caindo ? opinou Del Solar.
No Ministério da Agricultura, foi defendida a abertura.
? Abrimos 3,5 milhões esta semana e 3,5 milhões em 30 dias. Dessa, maneira, satisfaremos as exportações, mas também damos um sinal de certeza ao consumo interno ? explicou o subsecretário de Agricultura, Oscar Solís.