? A retaliação é extremamente importante como mecanismo de pressão ? afirmou Cunha, em entrevista coletiva em Brasília.
Para ele, no entanto, a retaliação cruzada – o direito de um país limitar compras ou impor alíquotas de importação maiores a segmentos não diretamente relacionados à causa da queixa sobre subsídios -, que será definida posteriormente, é o maior trunfo brasileiro no caso. Ele aponta diretamente a quebra de patentes e de propriedade intelectual.
Segundo Cunha, a Abrapa, que instigou e apoiou o processo na OMC, tem o direito de apresentar ao governo brasileiro sua proposta de retaliação cruzada. O presidente da Abrapa ressalvou que ainda não chegou a uma conclusão sobre o tema.
? Seja por meio de remessa de royalties, seja em quebra de patentes, com certeza vamos olhar nosso lado primeiro e estudar a situação com o Ministério da Agricultura para não darmos um tiro no pé.
Para o presidente da Abrapa, o setor farmacêutico é visto como um potencial segmento a ser utilizado nas negociações.
? É onde sabemos que há uma sensibilidade muito grande nos Estados Unidos.