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Abrapa defende retaliação como meio para pressionar subsídios dos EUA

Instituição quer apresentar ao governo brasileiro sua proposta de retaliaçãoA lista de bens norte-americanos a serem retaliados pelo Brasil em função do contencioso do algodão na Organização Mundial do Comércio (OMC) não é um fim, mas um meio para que os Estados Unidos retirem subsídios aos seus produtores de algodão que foram considerados abusivos pelo órgão internacional de solução de controvérsias. A avaliação foi feita pelo presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Haroldo Cunha.

? A retaliação é extremamente importante como mecanismo de pressão ? afirmou Cunha, em entrevista coletiva em Brasília.

Para ele, no entanto, a retaliação cruzada – o direito de um país limitar compras ou impor alíquotas de importação maiores a segmentos não diretamente relacionados à causa da queixa sobre subsídios -, que será definida posteriormente, é o maior trunfo brasileiro no caso. Ele aponta diretamente a quebra de patentes e de propriedade intelectual.

Segundo Cunha, a Abrapa, que instigou e apoiou o processo na OMC, tem o direito de apresentar ao governo brasileiro sua proposta de retaliação cruzada. O presidente da Abrapa ressalvou que ainda não chegou a uma conclusão sobre o tema.

? Seja por meio de remessa de royalties, seja em quebra de patentes, com certeza vamos olhar nosso lado primeiro e estudar a situação com o Ministério da Agricultura para não darmos um tiro no pé.

Para o presidente da Abrapa, o setor farmacêutico é visto como um potencial segmento a ser utilizado nas negociações.

? É onde sabemos que há uma sensibilidade muito grande nos Estados Unidos.

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