O preço do milho na Bolsa de Chicago mantém preços firmes apesar do momento de forte de colheita e estoques apontados mais altos pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que elevou de 30,1 para 31,4 milhões de toneladas os estoques finais da safra 2020/2021.
Acompanhe abaixo os fatos que devem merecer a atenção do mercado de milho na próxima semana. As dicas são do analista Paulo Molinari, da consultoria Safras & Mercados:
- Bolsa de Chicago ainda com preços firmes apesar do momento forte de colheita e estoques apontados mais altos pelo USDA;
- USDA elevou de 30,1 para 31,4 milhões de toneladas os estoques finais da safra velha;
- Consequentemente deve elevar os estoques finais da safra nova;
- Contudo, o trigo apresentou forte corte de estoques e estabeleceu uma sustentação para Chicago acima dos US$ 7/bushel;
- O milho está, basicamente, aguardando uma demanda chinesa que pode surgir a qualquer momento e o fluxo maior de exportações em função desta relação com o trigo caro;
- Exportações semanais devem começar a evoluir na semana;
- Mercado interno com diminuição razoável das fixações na semana;
- Intenção de venda começa a diminuir de forma generalizada;
- Importações continuam chegando da Argentina e do Paraguai e exportações também continuam ocorrendo com 12 milhões de toneladas já comprometidas;
- Agora o mercado basicamente dependerá desta composição entre a redução dos estoques nos consumidores e a paralisação das vendas pelos produtores;
- Chuvas ajudam o plantio no Sul e devem iniciar em SP e Sul de MG na semana.