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Um ano depois, agronegócio contabiliza prejuízos causados pela crise

Um dos segmentos que mais sofreu foi o setor sucroalcooleiroO agronegócio sofreu com a crise. A falta de crédito, a demanda menor no Exterior e a volatilidade no câmbio e no mercado de commodities estão entre os fatores que afetaram os resultados das empresas do setor.

Um dos segmentos que mais sofreu foi o sucroalcooleiro. Grande parte das usinas tomou empréstimos em dólar para financiar projetos de expansão. Quando a moeda norte-americana se valorizou, o endividamento das empresas também subiu. O crédito secou e as poucas tradings que permaneceram no mercado cobravam tarifas mais altas, diminuindo o capital de giro das usinas.

O dólar é motivo de preocupação para o agronegócio desde o início da crise. Primeiro ocorreu uma forte alta, que surpreendeu também empresas que apostaram na baixa da moeda com operações em bolsa. Com isso, grandes companhias, como a Sadia, tiveram prejuízos históricos. O cenário agora é de uma taxa de câmbio em baixa, que diminui a rentabilidade das empresas com as exportações.

A crise também reduziu a demanda no Exterior, o que prejudicou segmentos como o de carnes. As indústrias de carne bovina, suína e de frango tiveram redução de mais de 20% na receita nos primeiros sete meses do ano em comparação com o mesmo período no ano passado. Em volume exportado, apenas o de carne suína cresceu, mas não o suficiente para ampliar o faturamento.

A queda nos preços internacionais de commodities foi outro efeito. Alguns dos principais produtos, como o milho e a soja, chegaram a ser negociados com preços acima da média no ano passado na bolsa de Chicago. Iniciada a crise, tiveram desvalorização de mais de 30%, quando comparadas às cotações praticadas em julho e outubro.

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