Além da prorrogação das dívidas, os produtores querem a suspensão temporária das importações do Mercosul e alternativas para o escoamento do grão. Eles também insistem na criação de um preço-meta, que compensaria a diferença entre os valores de mercado e o custo de produção.
? É preciso que o governo entenda, e que a presidente entenda isso, que ela precisa adotar medidas complementares sob pena de sucumbir à cadeia produtiva do arroz, quebrar o setor produtivo, desestimular a produção de arroz, que atualmente, nós temos alta suficiência, e passar a depender de outros mercados, ninguém quer isso e o governo tem que entender isso ? informa o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Renato Rocha.
O Ministério da Agricultura garantiu que vai encaminhar os pedido ao Conselho Monetário Nacional. Pelo menos a prorrogação das dívidas já teria sido acertada.
? Duas coisas foram definidas: a primeira é uma solução para o Produza, e a segunda é o Empréstimo do Governo Federal (EGF), que é um empréstimo que vence agora e será jogado para outubro, e o produtor vai ter seus empréstimos prorrogados 100%, não 80%, como era antes ? explica o secretário de Agricultura do RS, Luiz Fernando Mainardi.