? As perspectivas são muito boas. Há disposição objetiva e amigável dos dois lados (da Argentina e do Brasil). Já houve negociações em nível político bastante avançado ? afirmou o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Reginaldo Arcuri.
Nos últimos dois dias, representantes dos dois países definiram que serão realizados dois levantamentos: um para verificar as necessidades financeiras e regulatórias do programa e outro para indicar as áreas de atuação. No entanto, por acordo, argentinos e brasileiros definiram as áreas prioritárias que serão analisadas para futuros investimentos.
No grupo de produtos estratégicos, estão o petróleo, gás, tecnologias avançadas, autopeças,aeronaves civis e equipamentos agrícolas. Segundo Arcuri, essas são mercadorias que abrem espaço para investimento nos mercados de outros países em desenvolvimento.
? Pelo volume e necessidade, é chamado de setor estratégico.
O outro grupo é denominado de setores sensíveis, envolvendo madeiras, móveis, vinhos, leite e derivados, além de produtos de linha branca.
? Existe aí um conjunto de possibilidades comuns que envolve interesses, exploração e desenvolvimento mútuo. O diálogo avançou muito? disse Arcuri.
Em março, a ideia é apresentar propostas de método para a execução do programa e sugerir um cronograma de ações. Mas, antes, as definições acordadas serão apresentadas aos empresários brasileiros e argentinos. O Brasil é representado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Argentina pela União Industrial Argentina (UIA).