Reinfeldt também conversou com Dilma sobre os preparativos para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, marcada para 2012, no Brasil.
Na área de negócios, Dilma apresentou ao líder sueco as oportunidades de investimento que se abrem no Brasil com as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. A presidenta manifestou interesse em ampliar a exportação de bens de maior valor agregado para a Suécia.
Os conflitos no Oriente Médio e no Norte da África também foram um dos temas da conversa entre os dois chefes de governo. Dilma afirmou que o Brasil deseja que os conflitos sejam resolvidos por meio do diálogo e da negociação.
? O Brasil espera que a comunidade internacional ajude os países da região por meio do diálogo, da negociação, com estrito respeito à soberania nacional, às liberdades civis e aos direitos humanos, sendo necessário respeitar estritamente o mandato da Organização das Nações Unidas (ONU) ? disse Dilma.
Dilma também afirmou que Brasil e Suécia defendem a eliminação do arsenal atômico mundial.
? Brasil e Suécia defendem que o desarmamento passa não apenas pela redução dos arsenais, mas, também, por uma revisão abrangente do papel das armas nucleares e conduzindo a uma eliminação dos armamentos atômicos ? afirmou.
Durante a conversa, Dilma Rousseff defendeu, ainda, a candidatura do brasileiro José Graziano ao cargo de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, a FAO. A escolha acontece no próximo mês, em Roma.
? Tenho convicção que o candidato brasileiro reúne as mais sólidas credenciais para assumir esse importante cargo ? observou Dilma.