A alta da demanda exige maior produção: na empresa responsável por 75% da cidra fabricada no Brasil, o trabalho passou a ser em três turnos por dia. Nesta época o ritmo na fábrica fica muito acelerado: são 20 milhões de garrafas produzidas entre setembro e dezembro, equivalentes a 85% da produção anual da indústria. A expectativa é crescer 5% em comparação com 2009.
Apesar do maior volume, a comemoração não deve ser completa. A queda do dólar tem atrapalhado alguns segmentos da indústria de bebidas. Em São Roque, região tradicional na produção de vinho em São Paulo, o impacto do câmbio também se reflete nas vendas. Os vinhos importados disputam espaço com os brasileiros, e a perspectiva é de que o setor mantenha os mesmos números do ano passado.
Conforme o especialista em vinhos e espumantes Álvaro Galvão, o espaço maior dos importados no mercado brasileiro é evidente ? resta saber como o consumidor vai se comportar daqui para a frente.
? Já houve esse aumento, basta ver se haverá aumento no consumo ? avalia o consultor em enogastronomia.